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Os parques temáticos oferecem um ótimo atendimento ao visitante, e os funcionários são muito atenciosos, prestativos, e sempre bem-dispostos a tornar as suas férias mágicas. Algumas pessoas precisam de uma atenção especial, e pensando nisso, os parques adaptaram alguns sistemas e procedimentos para que toda a família possa ter uma experiência inesquecível. A Disney possui um sistema chamado Disability Access Service (DAS), ou Serviço de Acesso para Deficientes, e ele pode ser utilizado para qualquer tipo de deficiência. Se uma pessoa tem Lupus, por exemplo, e não pode ficar esperando em filas externas, no sol, o DAS também pode ser usado. A Disney utiliza um cartão que dá direitos especiais, e para solicitá-lo, o visitante deve ir até o Guest Relations que fica na entrada de todos os parques da Disney e perguntar sobre o DAS. Lá, será tirada uma foto do adulto ou criança especial, que fica impressa na carteirinha, que ainda é datada e assinada pelo responsável.

Este cartão deve ser apresentado na entrada das atrações, e até 6 membros da família, serão acomodados da melhor forma possível, sendo que cada experiência oferecida tem suas próprias regras e restrições. É necessário que a pessoa da foto esteja sempre presente para o cartão ser utilizado e sejam usufruídos os seus benefícios. O DAS pode ser retirado na primeira visita aos parques da Disney, e ser utilizado por até 14 dias sem que seja necessário emitir um novo cada dia.

Cada pessoa especial possui necessidades que variam de um para outro e alguns são sensíveis a barulhos ou cores fortes e outros, a situações completamente diferentes. Informe-se antes quais as características da atração escolhida para não ter uma experiência ruim.

Uma dica que vale não só para pessoas especiais, mas para todas as crianças em geral, é utilizar cartões ou tatuagens temporárias com informações personalizadas, como o nome e um telefone de contato, caso seja necessário. Ainda podem constar outras informações importantes como alergias e condições médicas específicas como diabetes, por exemplo.

Se não for algo que vá desencadear alguma reação negativa, sempre vista a pessoa com roupas em cores que se destaquem na multidão. Se a pessoa utilizar um celular, há aplicativos como o Find Friends ou o Life 360 que ajudam a localizá-la caso ela se perca. Também dá para combinar com o grupo um ponto de encontro, e tirar uma foto do lugar escolhido, caso necessite ajuda de algum funcionário para chegar até o local. Tire uma foto da pessoa antes de sair de casa, pois se for necessário solicitar ajuda caso se desencontrem, há uma imagem atualizada com a roupa que a pessoa está vestindo no momento.

A Legoland é um ótimo parque para visitar com crianças especiais, pois seu foco é em atrações que estimulam o aprendizado, com muitos elementos táteis. O local oferece uma pulseira que pode ser solicitada por qualquer pessoa no Guest Service na entrada do parque, para escrever as informações de contato. Se uma criança estiver perdida, pode ir até qualquer funcionário que está instruído a informar todos os outros funcionários do parque e a ligar imediatamente para o telefone que consta na pulseira ou cartão de informação.

Para quem tem dificuldades específicas de esperar na fila, é oferecido o Hero Pass, que permite que a criança especial e um acompanhante, entre pela saída da atração. Se mais pessoas estiverem no grupo, é necessário solicitar uma reserva de horário para retornar, sendo válido para até 6 pessoas.

No Universal Orlando Resort, a sugestão também é visitar o Guest Service antes de iniciar um dia nos parques, e os funcionários fornecem informações específicas para cada tipo de de ciência, para assegurar que a família tenha uma ótima experiência no parque temático. Todas as filas, dos dois parques, têm acesso fácil a cadeirantes, com exceção da atração Pteranodon Flyers no Islands of Adventure.

Em caso de deficiência auditiva, a maioria dos parques oferece aparelhos que amplificam o som, além de “closed caption” em determinadas atrações. Há também mapas e cardápios em Braille, e em alguns horários e dias da semana, shows com tradução para a linguagem de sinais.

Quando a pessoa está acompanhada de um animal de serviço, o acesso às atrações segue as mesmas recomendações dos cadeirantes. O animal é permitido em algumas atrações, mas em outras é necessário obedecer ao mesmo procedimento do “child swap”, quando um adulto fica com o animal enquanto os outros membros do grupo aproveitam a atração. Nos parques, há lugares reservados onde os cães podem fazer suas necessidades, e os donos devem mantê-los na coleira durante todo o tempo.

Os funcionários dos parques são treinados para ajudar da melhor forma possível cada pessoa e cada necessidade especial. No entanto, se houver abuso do benefício ou se as regras forem violadas, os funcionários têm autoridade para suspender a utilização a qualquer momento. Para cadeirantes, o acesso é fácil na maioria dos restaurantes e lojas dos parques temáticos. Os teatros possuem local reservado que acomodam também os acompanhantes. No caso das atrações, cada uma funciona de uma maneira diferente. Algumas possuem veículos adaptados, mas outras não acomodam a cadeira de rodas, sendo necessária a transferência da pessoa para a atração. Os parques possuem mapas com a indicação “guests with disabilities”, que consta informações detalhadas com procedimentos específicos para cada uma das atrações.

Fonte: Orlando em Revista

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